terça-feira, 31 de março de 2009

AS SETENTA SEMANAS

O texto completo será apresentado conforme
agendamos para 4-4-09


Mas faremos um comentário hoje a respeito.


24
Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo,

e sobre a tua santa cidade,

para cessar a transgressão,
e para dar fim aos pecados,
e para expiar a iniqüidade,
e trazer a justiça eterna,
e selar a visão e a profecia,
e para ungir o Santíssimo.

25
Sabe e entende: desde a saída da ordem


para restaurar, e para edificar a Jerusalém,

até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas,

e sessenta e duas semanas;

as ruas e o muro se reedificarão,
mas em tempos angustiosos.


26
E depois das sessenta e duas semanas

será cortado o Messias, mas não para si mesmo;

e o povo do príncipe, que há de vir,
destruirá a cidade e o santuário,
e o seu fim será com uma inundação;
e até ao fim haverá guerra;
estão determinadas as assolações.


O corte nestes versículos é proposital no sentido
de tentarmos acentuar a dificuldade para contextualizar
satisfatoriamente a mensagem e a informação trazida
por esta profecia.



Primeiro:
As sete semanas e as sessenta e duas estão
ligadas ou separadas. Para tanto os links sugeridos
abaixo podem ajudar inicialmente quanto a pontuação
massorética. Sete anos mais sessenta e dois?


Segundo:
Jerusalém será, ou seria, restaurada durante
ou após 62 semanas ?

Terceiro:
Como 70 semanas, conjunto de 7 anos, ou setenta,
ou setecentos, seriam cumpridas para os 6 itens
agendados inicialmente tendo em vista nossa fase
atual, o futuro e o passado, os fatos históricos
que conhecemos ?

Quarto:
A tradução correta para "shavui" é semanal
periodos ou semana?

Quinto:
Para as traduções católicas "sucessor" para Jesus,
não é possível;
Para os evangelicos, "não estará", "não será",
não encontramos nenhum sentido.


Sexto:
A própria pontuação massorética não estaria
imune a equívocos frente ao estilo literário de
alguns versículos do profeta. O paralelismo
sintático, por exemplo?

Sétimo:
Semana, sétimos, setenários, periodos, conjunto
fixo de anos, mesmo contínuos ou intercalados,
como poderiam apresentar correspondência entre
algum calendário, judeu, gregoriano, entre muitos.
Entre o tempo, o calendário divino, cósmico e
absoluto, por exemplo. Céu e terra, como os números
se explicariam. Qual a sincronia, se possível?

Oitavo:
Uma profecia bíblica nunca estará isolada, privativa,
onde está a concordância, a coesão com outras do
livro de Daniel, com Apocalipse e com a própria Bíblia?


Enfim, citamos apenas alguns pontos no momento
mas tantos outros ainda irão surgir, o mais
importante é não negligenciar a importância desta
profecia que dificilmente será assimilada apenas
pela razão, humanos imperfeitos e vulneráveis aos
piores interesses se não revestidos da armadura
da fé serão sempre vítimas fáceis do inimigo.
Vou lembrar apenas dois tristes exemplos históricos:
A destruição da cidade santa em 70 e o holocausto
de 45. Estão diretamente relacionados com esta
atenção que ressaltamos. Mais que isso, impossível.
Poderiam muito bem não terem sidos surpreendidos
apenas estudando Daniel, e acreditando.
Os inimigos não conseguiriam.
Bem, não vou entrar em detalhes no momento,
isso é mais pra frente, logo ai em cima, no próximo post,
teremos muito, muito a considerar junto com
os pontos iniciais propostos.

Pra finalizar este post vejamos como fica o versículo 25
com o estilo literário que somente alguém especial como
este profeta poderia ter:

25
Sabe e compreende: Do surgimento da Palavra até um

Chefe-Ungido, haverá sete semanas* e 62 semanas para
a reconstrução de Jerusalém.

Depois:
Jerusalém, reaparecerá. Será reedificada com praças

e fossos, mas com angústia e dificuldades;
Chefe-Ungido, será
eliminado. E ninguém lhe sucederá.

Simples, orações coordenadas e um paralelismo sintático
perfeito. Perdido, destruido, confuso por 25 séculos.

O enunciado desta profecia neste versículo
é proferido de forma duplo, coeso,
paralelo, encadeado, coordenado e simétrico.

Referências: Às sete semanas
e as sessenta e duas semanas.

A primeira: Da Promulgação da Palavra, Jesus
Cristo, ao Chefe Ungido, Hipólito;
A segunda: Da destruição, ao reaparecimento de Jerusalém.

O estilo de premissas concatenadas por algum
momento nos lembra algumas adivinhações da infância.
Ela começa: Sabe e compreende...
um convite a interpretação.
Estariam seladas, pelo menos até João em 96,
tudo bem, certo...agora, quase impossível
que alguém imaginaria que depois deste tempo
estariam mais ainda, incrivelmente embaralhadas.

Agora: clicar e ver.

Amém!


links:

TEXTO 1

TEXTO 2

TEXTO 3

TEXTO 4

TEXTO 5

TEXTO 6

TEXTO 7

TEXTO 8

TEXTO 9

TEXTO 10

TEXTO 11

TEXTO 12

TEXTO 13

TEXTO 14

TEXTO 15